ONIROMANTE, um projeto de HQ.

Esta página de quadrinhos saiu de um desenho, o da mulher do quadro superior, que seria parte de uma HQ intitulada “Ascensão e Queda”, publicada em 2015, na edição número 20, da revista “História, imagem e narrativas” (acesse aqui). A produção da HQ é ainda anterior, de 2011, quando fora desenhada, e a página onde constaria a personagem naquela cena foi retirada. De fato, do rascunho original somente o torso permaneceu. O rosto, cabelos, posição das pernas e braços, tudo foi refeito. O felino, bem como todo o restante da página são de janeiro de 2023. As modificações transformaram o que outrora seria um trecho da referida HQ em algo totalmente diferente. Gosto de “ressuscitar” desenhos que deixei de lado anos atrás. Aqui fiz com a técnica da aguada de nanquim. O papel é de um antigo bloco com folhas mais lisas e de boa gramatura (não o suficiente para uma aquarelagem mais ousada) que havia adquirido na Comix, quando ainda vendiam aquele modelo (hoje há um de qualidade inferior), que tinha marcações para publicação em formato americano, antes de termos tantos recursos de photoshop e outros aplicativos para tratamento de imagem e diagramação. Ainda me sobraram duas folhas dessas, com as quais pretendo brincar em algum momento.

Aqui resolvi fazer uma experiência com os balões: os deixei vazios, para que os leitores possam completá-los como preferirem. Imagino que na mesma proporção das coisas bacanas, virá um bom número de besteirol, mas faz parte, estou curioso até com isso. Talvez não venha nenhum texto para completar os balões, o que também está bom para mim. O importante é colocar essa arte à mostra. Eu devia isso a ela. Espero que gostem e que isso atice vossa imaginação.

Introdução ao Reencantamento do Mundo em Quadrinhos

Promethea edição 1 – a obra, de 32 edições,
é analisada na tese de Carlos Hollanda, que você pode
ler integralmente AQUI

Mais do que atuar pura e simplesmente como recurso de entretenimento, as histórias em quadrinhos são, tal qual literaturas e outras mídias, veículos de comunicação. Expressões do imaginário vigente, catalisadores de expectativas, anseios e até temores coletivos, quadrinhos também podem contribuir para a formação de crenças, tanto quanto o faria uma peça teatral, um sucesso cinematográfico e um bom romance de um escritor sensível e bem articulado com seu momento histórico. A antiga noção preconceituosa de que quadrinhos seriam leituras exclusivamente infantis é confrontada com trabalhos de alta qualidade técnica e de profundidade temática, tanto no âmbito humorístico quanto nos gêneros considerados sérios e dramáticos. Super- heróis, histórias de terror ou, ainda, narrativas sobre situações cotidianas, desde sempre veiculam questões de grande interesse, como ideologias políticas, crenças religiosas e problemas sociais, ainda que seus autores possam estar inconscientes desse fato. Um exemplo disso é o Príncipe Valente, de Harold Foster. O personagem era representado literária e imageticamente como uma espécie de caubói, ao domar cavalos, civilizar ambientes agrestes e enfrentar facínoras sozinho, tal qual o pistoleiro em seus duelos em cidades sem lei. Representações como essa, publicadas no final dos anos 30 e princípio dos 40, dificilmente não teriam alguma relação com o ideário e imaginário das sociedades norte-americanas reafirmando-se em meio à Segunda Guerra Mundial com propaganda nacionalista. A mensagem óbvia, denotativa, talvez fosse “cavaleiro medieval”, enquanto, em seu conjunto, a mensagem conotativa afirma os modelos desbravadores que se encontram nas matrizes culturais da formação dos Estados Unidos. (CAVALCANTI, 2007).

Por estarem imersos em suas culturas e por atuarem como expressões de grande parte da coletividade a que pertencem, autores de quaisquer produções narrativas acabam apresentando um discurso explícito e outro implícito em seus trabalhos. O explícito seria aquele que permanece no nível superficial, ao qual o leitor médio tem acesso relativamente fácil e imediato. Este é o enfoque mais consciente ou mais diretamente oferecido pelo autor, ou seja, a própria figura do personagem e a situação na qual foi inserido. O implícito necessitaria de análise profunda e prolongada, de raciocínio crítico e de comparações com diferentes linhas de pensamento, obras que serviram de inspiração, contexto histórico e sociocultural do lançamento, entre outros e complexos fatores. No implícito encontram-se os discursos de seu tempo, bem como as afinidades e repulsas do autor: um representante das aquiescências e conflitos de sua sociedade, e ainda, dos anseios compartilhados pela média do público em sociedades diversas. Ele disponibiliza esses signos e significados de modo indireto, mas perfeitamente legível e embora possa ter um propósito claro ao imprimir certas mensagens nem sempre o faz de caso pensado. Por trás de suas representações encontram-se, não raro, reiterações de sua mensagem principal, mas também contradições quanto a ela e acréscimos substanciais que a leitura semiológica pode detectar com coerência. Nas artes que são majoritariamente visuais isso é traduzível através das imagens veiculadas e dos contextos em que se inserem. Signos plásticos, cromáticos e icônicos, nos quadrinhos unem-se a signos linguísticos e, nesse processo de supressão ou coincidência de significados promovidos por tal combinação (contiguidade), as imagens focalizam temáticas bastante afins com as preocupações supracitadas.

A obra aqui analisada é construída com base em uma enorme herança de sincretismos, cujos símbolos não pertencem somente ao lugar de fala de seus autores, mas também a várias sociedades permeadas por culturas européias e por outras que contribuiram com sua construção. É também uma herança de símbolos que estão nas raízes da própria formação do Ocidente e de seu imaginário. Este comporta traços mesopotâmicos, egípcios e gregos antes de serem apropriados pelo cristianismo medieval e incorporados com outras roupagens em rituais, práticas sociais e concepções da natureza do universo. Partindo dessas raízes e heranças, ainda que de forma sutil em diferentes circunstâncias, ocorre uma discussão cada vez mais presente na sociedade contemporânea em torno do discurso científico e de uma espécie de incorporação do que outrora pertencia ao pensamento mágico A discussão nos leva às caracterizações da imaginação mítica, seus limites, possibilidades e imbricações nos saberes da contemporaneidade.

A mesma obra, porém, de maneira explícita, é uma verdadeira aula de hermetismo e ocultismo, tratando da simbologia da Cabala, do Tarot e da Astrologia com muita propriedade, dentro de seu enredo. Essas artes não permanecem nas práticas sociais contemporâneas simplesmente porque, como podem cogitar aqueles que não as pesquisam aprofundadamente, há credulidade popular e falta de raciocínio crítico. Para qualquer leitor de obras de Alan Moore, o principal autor de Promethea, é realmente difícil vê-lo como alguém acrítico, ingênuo, com pouca informação a respeito de alguma coisa a que se dedique. Tudo que parte dele é muito minucioso e coerentemente construído a ponto de levar o leitor a questionamentos importantes em nosso tempo. Entre esses questionamentos estão aqueles que movem manifestações anti-globalização e neoliberalismo em que os manifestantes usaram (e usam) máscaras de um de seus personagens (V de Vingança) como expressão de insatisfação e desacordo com os poderes vigentes. Aquelas artes permanecem porque de algum modo ressoam no imaginário com resultados, sejam eles os que se referem ao autoconhecimento tão propalado pela psicologia e pelo esoterismo popular, seja por constatação imediata, numa situação em que seus usuários percebem que uma leitura de símbolos lhes faz sentido em dado momento da vida. Usuários estes com os mais diversos níveis de instrução, mas normalmente os que têm o hábito da leitura de obras densas, complexas, o que requer mais do que apenas a capacidade de interpretar textos superficialmente.

O autor levanta essas questões com maestria ao inseri-las numa trama em que a personagem percorre um verdadeiro caminho iniciático, primeiramente conhecendo os símbolos em seu viés teórico, para depois experimentá-los na prática. Promethea responde às expectativas desse público que encontra no esoterismo uma resposta para suas inquietações, mas vai além: propõe ao leitor não-habituado ao misticismo e à lógica do hermetismo, um olhar mais atento. Sugere ao menos um questionamento sobre convicções geradas pela apreensão superficial de conceitos científicos e de estereótipos acerca de magia. Em dado momento, o leitor percebe que pouca diferença há entre o que se entende por ciência e o que se entende por magia, que ambas são complementares e que não necessariamente o pensamento mágico provém de uma noção infantil das realidades ao nosso redor. No conjunto de sua obra Moore parece propor uma mudança súbita de paradigma, algo que já estaria ocorrendo há algum tempo de maneira lenta e sutil, mas que chegaria a um clímax aos moldes milenaristas.

O presente trabalho tornou-se uma jornada pela história da construção dos princípios herméticos desde suas origens míticas ao processo formador das cidades- estado hieráticas da Antiguidade. Passou pelo enorme e ininterrupto sincretismo proporcionado nas convergências do Helenismo, do Neoplatonismo, das trocas culturais medievais e do Renascimento. O sincretismo acentuou-se nas apropriações temáticas e ecumênicas do Ocultismo do século XIX até chegar ao século XX com o esforço de embasamento científico para fenômenos de paranormalidade e de estados alterados de consciência. Nessa jornada a descrição breve dos símbolos que fazem parte dos sistemas herméticos, e que constam na narrativa, forma a base para a leitura semiológica de suas páginas.

O percurso tambem reconstrói vários passos da vinculação das filosofias formadoras das expressões do Ocultismo contemporâneo, apontando para a importância da concepção astronômico-astrológica da Antiguidade e do Medievo em suas lógicas. A “ordem universal” ou Cosmo, em todos esses sistemas obedece sempre à mesma estrutura que é astrológica, seja em concepções cosmogônicas ou filosóficas. Mesmo a Kabbalah, que o senso comum tem como patrimônio exclusivamentge judaico se compõe de vários amálgamas em que a filosofia neoplatônica tem seu papel. O Renascimento, por sua vez, construiu uma via sincrética, judaico-cristã, nos termos da alquimia e da Kabbalah Hermética, a mesma que constitui o alicerce da aventura da protagonista da série aqui estudada. Nesta, o percurso neoplatônico e gnóstico, das etapas iniciáticas até a chegada ao estado da divindade é assunto preponderante. Cada uma dessas etapas corresponde a um planeta de um universo concebido lógica, mítica e oniricamente como representação da condição humana.

No capítulo 1 é apresentada a hipótese central e alguns outros pontos relevantes nas mensagens contidas naquela narrativa. São explicadas as bases teóricas quanto ao conceito de imaginário, arquétipos, matrizes culturais e mitos, bem como uma revisão bibliográfica sobre obras de base quanto a esses assuntos. Da mesma forma, faz-se uma defesa do conceito de arquétipos, no contexto junguiano, não como uma explicação absoluta, mas concomitante aos diversos processos, inclusive os fisiológicos, que atuam na formação e permanência de símbolos no imaginário.

No decorrer do capítulo é discutida a dicotomia racionalidade/irracionalidade na construção dos saberes, em sua proveniência científica e narrativa (mitologia) e o desencantamento do mundo. Junto a isso, há uma introdução ao estilo de pensamento do Hermetismo e diversas alusões a práticas contemporâneas derivadas dele ou diretamente vinculadas a ele em circunstâncias que há poucas décadas seriam impensáveis no cotidiano e em meios considerados sérios ou legítimos.

Em seguida é descrito o teor geral da série Promethea, resumindo a trama e seus principais arcos de história, contextualizando e servindo de referência a todo o restante do trabalho. Em meio a essa descrição encontram-se observações que traçam os vínculos entre a série e a proposta deste trabalho. Além disso, é discutido o cenário histórico e sociocultural da construção da trama, abordando elementos fundamentais de várias obras anteriores de Alan Moore que em todos os casos possuem traços que serão reencontrados em Promethea. Outras produções culturais, entre quadrinhos, cinema e literatura são comparados, a fim de proporcionar uma melhor contextualização do arcabouço ali presente, tanto no que tange à formação literária do autor quanto a outras produções similares consumidas por toda uma geração de leitores e expectadores.

À descrição e contextualização interna e externa, segue-se uma importante apresentação dos personagens principais, suas características, que símbolos eles carregam em suas caracterizações. Vai-se desde os anagramas e homenagens com seus nomes às intertextualidades que todos possuem com obras de quadrinhos, personalidades do mundo do ocultismo, da literatura universal, jargões filosóficos, conceitos científicos etc.

O capítulo se conclui com uma breve análise biográfica de Alan Moore, situando seu processo criativo em sua época e em sua configuração indivíduo-sociedade, indicando, ainda, sua formação como leitor, que autores mais o influenciaram e aqueles cuja obra não deixam de ser referências fundamentais para Promethea. Nessa análise acrescenta-se uma demonstração da importância que texto e arte possuem na construção de uma história em quadrinhos, tendo ambas o mesmo peso na produção de sentido. Há, ali, também uma defesa quanto à obra em questão e sua temática diante de críticas provenientes de fãs e especialistas.

O capítulo 2 percorre a formação da Kabbalah, sistema simbólico de maior presença na série, além de diversas tradições representadas na trama. É o capítulo em que se aprofunda a discussão sobre a hipótese central e em que se propõe que um processo de “reencantamento do mundo” é quase sempre concomitante aos desenvolvimentos científicos e à secularização. Nele também são abordadas as matrizes culturais que Alan Moore suscita no princípio de sua narrativa. Por meio de uma visão panorâmica das transmissões das tradições astrológicas e das cosmologias de Babilônia, Egito, Grécia ao mundo helênico e, depois, através das traduções árabes desses saberes ao medievo europeu são elencados os elementos que constituem grande parte do arcabouço de saberes herméticos da contemporaneidade. Estas formas, apropriadas na narrativa de Promethea, são rediscutidas, sobretudo quando se trata de situar a Idade Média como uma “idade das trevas”.

É nesse capítulo que se analisa a imaginação do céu simbólico como camadas concêntricas e como caminho iniciático por etapas de depuração da materialidade até a divindade. Essa esquematização do universo permeia o simbolismo de certas vertentes gnósticas, o da alquimia medieval e renascentista e consiste de parcela significativa da construção do símbolo da Árvore da Vida, na Kabbalah. Esta revela-se composta por novas operações sincréticas entre cristianismo, judaismo, hermetismo, gnosticismo, alquimia e neoplatonismo. Em vários momentos são também feitas comparações entre esses sincretismos e suas heranças mitológicas pré-históricas e a das concepções pitagóricas que se encontram nas raízes daquele simbolismo.

Uma vez que a narrativa vai às matrizes das concepções mítico-religiosas do “fim do mundo”, evocando o texto do Apocalipse e propostas milenaristas, entres os objetivos do capítulo 2 está também o de identificar o processo formador dessas concepções em meio às heranças sumero-babilônicas, greco-babilônicas e as da Alquimia medieval. Nisso se inclui a figura do “Homem Primordial” e a do tempo cíclico, marcado pelos ciclos astronômico-astrológicos de que se valiam algumas daquelas noções.

Após a passagem pelos nomes de autores de obras de referência para o hermetismo, há uma descrição e comentários gerais sobre o simbolismo dos fatores que compõem a Árvore da Vida, correlacionando-os com os planetas, as etapas iniciáticas e com o “Homem Primordial”. Em seguida, o capítulo se conclui com a análise sobre os sincretismos dos séculos XIX e XX, seus apocalipsismos e milenarismos, em que o Ocultismo possui papel relevante como resposta ao cientificismo-materialismo- racionalismo do período. As outras questões trazidas à baila pelo capítulo tratam das apropriações ocultistas de Aleister Crowley quanto ao conjunto de sincretismos que lhe antecedeu e sua visão a respeito de uma “Nova Era”, tal qual a proposta por duas grandes organizações iniciáticas suas coetâneas. Aquelas visões influenciariam pensadores do porte de Jung e Freud, poetas como Fernando Pessoa, gênios das artes, como Kandinsky e Klee, adentrando o século XX e chegando aos anos 1960-70 com as drogas psicodélicas e personalidades do mundo pop ligadas ao ocultismo e à contracultura. Todos esses processos influenciando aquilo que se encontra nas bases de Promethea.

É nos capítulos 3 e 4 que são analisadas as imagens selecionadas da série e onde se corroboram as indicações dadas nos dois primeiros capítulos. A primeira parte dessas análises, no capítulo 3, se concentra sobre algumas das capas, mormente as que expressam as características da pop art e do psicodelismo, ambos os estilos condensadores de inúmeras imagens arquetípicas que Moore insere em sua obra. Todas as 32 capas são disponibilizadas como referência para os 3 principais arcos de histórias da série. Nas capas analisadas são decodificados, entre outros fatores, aqueles dos quais os autores se valeram para traçar um elo entre os códigos de reconhecimento de seus leitores e a trama em questão, ocorrendo algumas homenagens a artistas famosos das artes plásticas e do mundo dos quadrinhos.

Ainda no capítulo 3, as páginas selecionadas do miolo das edições “costuram” importantes passos na jornada da heroína, sempre correlacionados às noções de ascensão, alquimia e iniciação até o “despertar de uma nova era”.

Pertence também ao capítulo 3 um aprofundamento maior no simbolismo do Caduceu de Hermes, o instrumento divino símbolo da Alquimia, da Gnose, portado pela heroína. Igualmente, as intertextualidades e intericonicidades que se encontram nas concepções do universo da personagem são explorados e explicados concomitantemente à leitura dos códigos visuais das páginas. Isso inclui o selo da America’s Best Comics, com o qual Moore publicou vários de seus personagens.

O capítulo 4 conclui as analogias entre o simbolismo da Kabbalah Hermética, dos escritos de Crowley e outros sistemas iniciáticos e as páginas das demais edições da série. Concentra-se na edição 21, que contém o principal elemento voltado para a noção de “Revelação”, o simbolismo do tempo, seu vínculo com o feminino, com a morte e com a transcendência até a ideia de imortalidade. Explora-se, ali, outros dados inicialmente explorados no Caduceu quanto ao símbolo da serpente e das asas, suas linhas de pensamento e prática de magia, alguns dos elementos-chave do ocultismo de Crowley e suas referências no Tarot e na Astrologia.

O capítulo se completa com a análise da sequência em que a racionalidade de um dos personagens se depara com uma experiência psicodélica global provocada pela protagonista, enfatizando a mensagem que a série contém acerca de um confronto paradigmático e/ou uma síntese em algo que uniria ciência e magia em algo novo.

O Imperador Albino

Elric de Melniboné, o imperador albino e feiticeiro, criado pelo escritor britânico Michael Moorcock. Aqui uma homenagem a ele e aos artistas que representaram o personagem, sua espada Stormbringer e seu universo.

Pintura em acrílica sobre papel Hahnemühle, 300g, grãofino satinado A3. Na sequência de fotos, o passo a passo da obra.

Conan e Teseu

Guerreiros enfrentando ameaças em locais inóspitos. Inspirado em Conan, o Bárbaro e em Teseu, que em vez de enfrentar o Minotauro, aqui enfrenta uma espécie de ogro. Acrílica sobre Canson 300g.